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Chuva Sul

O experimento CHUVA-SUL será realizado nos meses de Novembro a Dezembro de 2012. A sede do experimento será na cidade de Santa Maria/RS no campus da UFSM, nas instalaçóes na Unidade regional Sul do INPE. O CHUVA-SUL é um experimento financiado pela FAPESP, coordenado pelo INPE pelo Dr. Luiz Augusto T. Machado e localmente pelo Professor Ernani Nascimento da UFSM, especialista em previs&atil;deo imediata e tornados. Além dos professores e alunos da UFSM o experimento terá uma participação ativa da UFPEL, da Universidade de Buenos Aires, pesquisadores dos EUA e França e como em todos os outros a coordenação d e subprojetos da USP e IAE.

Nesse período e região esperamos encontrar passagens de frentes frias, chuvas intensas locais, pré frontais e principalmente grandes e intensos aglomerados de precipitação denominados de Complexos Convectivos de Mesoescala. Esses sistemas cobrem área da ordem 100.000 km2 e duração de mais de 6horas. Esses sistemas são severos e podem estarem a associados a tempestades intensas de ventos, descargas elétricas e precipitação. Algumas vezes esses sistemas podem gerar grandes acumulados de precipitação causando enchentes ou eventos extremos de granizo e tempestades de vento.

O CHUVA-SUL terá o sistema SOS-CHUVA SUL, um sistema de acesso aberto na internet, com informaçães atualizadas sobre o monitoramento da chuva e sua intensidade, descargas elétricas, previsão imediata e imagens de satélites, além dos acumulados de chuva por municípios e bacias hidrográficas nos últimos dias. Nas campanhas anteriores o SOS foi extremamente útil para as ações da Defesa Civil e para a população em geral, pois permite em tempo real saber as condições de tempo, os riscos de eventos extremos e os acumulados em cada município que permitem verificar os locais que estão mais vulneráveis.

O CHUVA SUL contará com os radares do DECEA de Canguçu e Santiago que foram especialmente ajustados para trabalhar em intervalos de 10 minutos em consonância com a estrat&eatilde;gia de medidas do radar do CHUVA. Desta forma, grande parte do Rio Grande do Sul será coberto a cada 10 minutos e permitirá colocar disponível a população e os órgãos tomadores de cisão essas informações na maior brevidade possível e na resolução temporal e espacial. Além dos radares, o CHUVA SUL terá uma grande quantidade de instrumentos instalados nas imediações de Santa Maria que permitirão detalhar os eventos de chuva de forma a melhorar a previsão de tempo a curto prazo, a estimativa de precipitação e detalhar as caracterásticas destes eventos tais como os perfis de água, gelo, a distribuição do tamanho de gotas de chuva, a evolução destes sistemas em curto intervalo de tempo e os campos dinâmicos e termodinâmicos. Um triângulo de medidas de radiosondagens (balães que perfilam a atmosfera) serão lançados em Santiago, Cruz Alta e Santa Maria a cada 6 horas nos eventos extremos de chuva. Uma rede de instrumentos de superfície, denominada micronet, fará medidas em alta resolução para avaliar os campos de umidade, pressão e temperatura do ar.

Como em todos os outros experimentos, o CHUVA-SUL realizará cursos de treinamento a cerca das teméticas estudadas e da previsão de eventos extremos. Os cursos seráo realizados todas as segundas e terá professores especialistas do Brasil EUA e França e Argentina.

Finalmente, o CHUVA SUL terá um experimento inédito denominado previsão numérica por conjuntos de alta resolução para eventos extremos. o Pesquisador Christopher Cunninghan, responsável por essa componente, colocará modelos numéricos diferentes (BRAMSN, ETA e WRF) rodando em alta resolução (2 km), simulando diferentes campos iniciais para avaliar a previsão numérica de eventos de forma estatéstica. Quando há uma grande coerência das previsões a probabilidade de ocorrência deste evento previsto é alta permitindo haver um certeza maior nos alertas.

Chuva Project 2012